terça-feira, 17 de maio de 2011

Nas tuas Mãos...

























Nas minhas mãos carrego os Sonhos do Mundo,
e no meu olhar, a mais alta solidão...


João

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Por entre Memórias VI

























Sabemos muito mais do que achamos e podemos muito mais do que imaginamos...

José Saramago

Por entre Memórias V

























Mais vale fazer asneira mas avançarmos, do que não fazer nada...

Pilar del Rio

Por entre Memórias IV




















O heróico num ser humano é não pertencer a um rebanho...

José Saramago

Por entre Memórias III




















Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam...

José Saramago

Por entre Memórias II


















Escolher implica fazer renúncias: que sorte poder escolher,
mesmo que nos equivoquemos...

Pilar del Rio

Por entre Memórias I

























Na Sociedade actual falta-nos Filosofia. Precisamos do trabalho de Pensar...

José Saramago

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Na Rua
















Na Rua,

perdi-me, para te encontrar...

João

Aquele Olhar


















Vi-te, apenas em um Olhar!!!

João

Eu sou um Homem da cidade




















Agarro a madrugada
como se fosse uma criança,
uma roseira entrelaçada,
uma videira de esperança.
Tal qual o corpo da cidade
que manhã cedo ensaia a dança
de quem, por força da vontade,
de trabalhar nunca se cansa.
Vou pela rua desta lua
que no meu Tejo acendo cedo,
vou por Lisboa, maré nua
que desagua no Rossio.
Eu sou o homem da cidade
que manhã cedo acorda e canta,
e, por amar a liberdade,
com a cidade se levanta.
Vou pela estrada deslumbrada
da lua cheia de Lisboa
até que a lua apaixonada
cresce na vela da canoa.
Sou a gaivota que derrota
tudo o mau tempo no mar alto.
Eu sou o homem que transporta
a maré povo em sobressalto.
E quando agarro a madrugada,
colho a manhã como uma flor
à beira mágoa desfolhada,
um malmequer azul na cor,
o malmequer da liberdade
que bem me quer como ninguém,
o malmequer desta cidade
que me quer bem, que me quer bem.
Nas minhas mãos a madrugada
abriu a flor de Abril também,
a flor sem medo perfumada
com o aroma que o mar tem,
flor de Lisboa bem amada
que mal me quis, que me quer bem.


Ary dos Santos