domingo, 20 de junho de 2010

Hatchi











«Hatchi o Cão que esperou pelo seu dono 9 anos»

Conheci esta história de encantar num banco de avião, agarrado à pequena televisão e chorei como uma criança…

O filme tem como protagonista Richard Gere que representa o papel de Parker Wilson, um professor universitário que um dia encontra um cão de raça Akita abandonado numa estação de comboio. Nasce entre eles um relacionamento verdadeiramente especial e uma amizade inseparável. Todos os dias Hatchi acompanha Parker Wilson à estação que o leva à Universidade onde dá aulas e todos os dias à mesma hora se senta em frente a essa mesma estação para o efusivamente receber. Esta história de «Amor» entre Hatchi e o seu Dono é de repente interrumpida pela morte do Professor… A partir daquele dia Hatchi dirige-se para aquela estação de comboio à espera do seu Dono, esperando, esperando… As pessoas que conheciam o Professor e o seu cão, também elas não ficaram indiferentes a este «Amor» e era frequente alimentarem-no, admirando a sua dedicação, os seus sentimentos. Hatchi morreu 9 anos depois da morte do seu dono e morreu no preciso local onde todos os dias aguardava alegremente pelo seu Amigo…

Esta história transposta para o cinema é verídica e aconteceu no Japão.

Uma história como a de Hatchi e do seu Dono é sem dúvida uma lição de vida e uma inspiração, para todos aqueles que acreditam que é possível «Amar» incondicionalmente…

Uma história Inimaginavelmente Bela…

João

sábado, 12 de junho de 2010

Destino
























Hoje voltei-te a encontrar, ali estavas, parado com o Tejo aos teus pés, sozinho por entre as tuas fotografias, o teu caderno, os teus pensamentos, as tuas memórias. Convidaste-me para sentar ao teu lado e desfrutar da tua vista preferida, aquela que te enche não apenas o olhar mas a Alma. Esboçaste-me um sorriso e como sempre e de forma educada perguntaste-me como estava, foi nesse momento que olhei para os teus olhos e percebi a tua mudança, essa que consome o teu olhar e de forma escondida te queima o corpo, a mente, cada pensamento. Como pude não reparar no que agora vejo, por entre esse teu rasgar de olhos meigos e sorriso fácil esconde-se uma Alma inquieta. Por entre a encruzilhada dos teus sorrisos falas-me da liberdade e do amor, destes dois sentimentos que parecendo antagónicos são tão iguais. Já viveste os dois, não podem coexistir dentro da mesma Alma. Perguntas-me o que escolheria, não sei te responder, muito menos se existe se quer resposta possível para o que me perguntas. Mas tu dono das tuas certezas convictas falas-me agora de uma liberdade pela qual anseias, a liberdade de um admirável mundo novo, a liberdade das conversas com estranhos que cruzam a tua vida por um minuto e se arrastam pela eternidade da tua vida, a liberdade das lágrimas quando sobes uma montanha, a liberdade dos sorrisos dos transeuntes de uma rua degradada qualquer, a liberdade das crianças sujas que brincam na rua felizes, a liberdade das emoções repletas de uma intensidade inimaginável , a liberdade dos dias que parecem meses, a liberdade de Sonhar. Estou estupefacto a olhar-te, a contemplar cada palavra que voa da tua boca. Pergunto-te pelo amor, respondes-me "uma alma verdadeiramente livre dificilmente voltará a amar, serei sempre uma alma incompreendida sem metade". É esse o preço que irás pagar.

Levantas-te e de forma simpática dizes-me adeus. Pões-te à estrada, essa que te leva aos desígnios do teu destino.

João

Sorrir
























Vi um grito de Felicidade, de alguém que ali parado sorriu!


João

O Sorriso de uma Criança
























Dou por mim a trocar olhares, sorrisos com estes estranhos que cruzam o meu caminho.

As crianças olham-me,
Nada pedem,
Simplesmente, Sorriem

Dou por mim a sorrir como uma criança, cada dia um admirável mundo novo!

E no entanto atravessamos uma vida sem perceber que sermos felizes é sorrir como o faz, Uma Criança!

João